quarta-feira, 4 de maio de 2016


SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

   O aparelho reprodutor feminino, ou sistema reprodutor feminino, é formado por dois ovários, duas tubas uterinas, também conhecidas como trompas de Falópio, um útero, uma vagina e uma vulva.
   A vagina é um canal de 6 a 10 centímetros de comprimento, de paredes elásticas, que liga o colo do útero ao genital externo, conhecido como vulva. O útero une-se aos ovários pelas trompas, que têm extremidades formadas por células ciliadas. Os batimentos dos cílios microscópicos e os movimentos das trompas fazem com que os óvulos, produzidos nos ovários, sejam transportados pela trompa.
   Uma vez por mês, ocorre a liberação de um óvulo, após um processo de desenvolvimento e maturação. Essa massa celular transforma-se em corpo lúteo ou amarelo. Quando não ocorre a fecundação, esse corpo lúteo percorre o caminho da trompa até o útero e é eliminado junto com a camada interna do útero, chamada endométrio, formando a menstruação.
   Quando o corpo lúteo é fecundado por um espermatozoide que alcança a trompa, forma-se uma nova célula, com dois pró-núcleos, que se desenvolve e tem suas células multiplicadas, tornando-se depois uma mórula, em seguida um blastocisto e, finalmente, um embrião, que irá se fixar no útero e iniciar seu processo de desenvolvimento ao longo da gestação.










SISTEMA REPRODUTOR FEMININO






SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO

Testículos

Nos testículos ocorre a produção de espermatozóides e também 
a produção de testosterona (hormônio sexual masculino).

Epidídimo 

É no ducto epidídimo que ocorre a maturação dos espermatozóides, além disso 
este ducto também armazena os espermatozóides e os conduzem ao
 ducto deferente através de movimentos peristálticos (contração muscular).

Ductos deferentes


Os ductos deferentes têm a função armazenar os espermatozóides e de
 transporta-los em direção à uretra, além disso, ela ainda é responsável 
por reabsorver aqueles espermatozóides que não foram expelidos.

Vesícula Seminal

As vesículas seminais são glândulas responsáveis por secretar um fluído que
 tem a função de neutralizar a acidez da uretra masculina e da vagina,
 para que, desta forma, os espermatozóides não sejam neutralizados.

Próstata


A próstata é uma glândula masculina de tamanho similar a uma bola de golfe. 
É através da próstata que é secretado um líquido leitoso que possui 
aproximadamente 25% de sêmen. 

Pênis

É através do pênis (uretra) que o sêmen é expelido. Além de servir de canal 
para ejaculação, é através deste órgão que a urina também é expelida.

Uretra

Canal condutor que, no aspecto da reprodução, possui a função de conduzir
 e espelir o esperma durante o processo de ejaculação.


                                       
Espermatogênese
É a produção de gametas masculinos, os espermatozóides,
a partir de divisões celulares e mediada por hormônios.


SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO





CASOS ESPECIAIS DE REPRODUÇÃO


Partenogênese
   A partenogênese refere-se a um tipo de reprodução assexuada de animais em que o embrião se desenvolve de um óvulo sem ocorrência da fecundação. 

   Alguns tipos de vermes, de insetos e uns poucos animais vertebrados, como certas espécies de peixes, de anfíbios, e de répteis, se reproduzem por partenogênese. 

   Os machos das abelhas, vespas e formigas surgem pela partenogênese de óvulos não fecundados, portanto são haplóides, enquanto as fêmeas são diplóides. 

   Entre as abelhas, a partenogênese estabelece relação intra-específica harmônica, havendo cooperação entre os tipos anatômicos de indivíduos: a rainha, as operárias e os zangões, com diferenças genéticas entre si (háplóide e diplóide), influenciando na divisão de trabalho entre estes organismos. 

   Esta diferenciação se estabelece em conseqüência do tipo de alimento fornecido às formas larvais: zangões haploides são nutridos com mel e pólen, as operárias também recebem mel e pólen, contudo são diplóides e as rainhas, com quandidade cromossômica diploide, são alimentadas com geléia real.





Poliembrionia 

Pode ocorrer em casos de animais ovíparos ou em partenogênese. Durante as divisões mitóticas, cada célula pode dar origem a um novo indivíduo. O resultado deste caso especial de reprodução é o nascimento de dois ou mais seres, muito semelhantes e, necessariamente, do mesmo sexo. Gêmeos univitelinos são formados por este processo. Seres humanos, tatus, cães, coelhos e alguns insetos são exemplos de espécies que este tipo reprodutivo pode ocorrer.

Poliovulação

Nem todos os gêmeos são formados por poliembrionia: gêmeos bivitelinos são resultantes de poliovulação. Esta ocorre quando a fêmea libera mais de um óvulo durante a ovulação, estes sendo fecundados por espermatozoides distintos. Assim, os indivíduos são geneticamente diferentes.

TRABALHO DE BIOLOGIA: DOENÇAS QUE AFETAM O SISTEMA REPRODUTOR MASCULINO E FEMININO.