sexta-feira, 12 de maio de 2017

EVOLUÇÃO BIOLÓGICA

O que é evolução?

O braço do homem, a pata do cavalo, a asa do morcego e a nadadeira da baleia são estruturas homólogas entre si, pois todas têm a mesma origem embriológica. Nesses casos, não há similaridade funcional. Ao analisar, entretanto, a asa do morcego e a asa da ave, verifica-se que ambas têm a mesma origem embriológica e estão, ainda associadas á mesma função. A homologia entre estruturas de 2 organismos diferentes sugere que eles se originaram de um grupo ancestral comum, embora não indique um grau de proximidade comum, partem várias linhas evolutivas que originaram várias espécies diferentes, fala-se em irradiação adaptava.
Evolução biológica, em termos simples, é descendência com modificação. Essa definição engloba evolução em pequena escala (mudanças em freqüência gênica em uma população de uma geração para a próxima) e evolução em larga escala (a progênie de espécies diferentes de um ancestral comum após muitas gerações). A evolução nos ajuda a entender a história da vida.

Homologia e Analogia

Por homologia entende-se semelhança entre estruturas de diferentes organismos, devida unicamente a uma mesma origem embriológica. As estruturas homólogas podem exercer ou não a mesma função.



Analogia
Ao contrário da homologia, para os caracteres serem considerados análogos, eles devem ter a mesma função nos organismos em que se esteja comparando, no entanto a origem do caractere independe de ancestralidade comum ou qualquer outro fator.
Morcegos, assim como libélulas, voam. Usam como principal meio de locomoção suas asas, no entanto as asas de um morcego e de uma libélula têm origens evolutivas completamente diferentes. Logo são caracteres análogos. Os caracteres tem a mesma função, mas diferem quanto à sua origem.Exemplo abaixo.

Elucidando esses termos temos dois tipos de evolução, a convergente e a divergente. A evolução convergente ocorre em casos onde a analogia acontece, onde caracteres são selecionados para funções similares porém de origens diferentes (asas do morcego e da libélula)
Já a evolução divergente ocorre em casos de homologia, onde caracteres são selecionados para funções diferentes, mas partindo de uma característica comum de um ancestral (a mão humana e a asa do morcego).

ORIGEM DO UNIVERSO 

O homem sempre teve muita curiosidade em conhecer suas origens, sua história. Há muito tempo ele procura uma explicação para a criação do mundo. Antes de Aristóteles as únicas proposições sobre a origem da vida eram baseadas em deuses, mitologias e na criação divina. A partir de então, muitos cientistas passaram a estudar e formular hipóteses. A teoria mais aceita sobre a origem do universo é a do Big Bang. 

ORIGEM DOS SERES VIVOS: ABIOGÊNESE X BIOGÊNESE 


A teoria da abiogênese ou teoria da geração espontânea explica a origem da vida a partir da matéria bruta, ou seja, de uma matéria sem vida. Um dos exemplos clássicos dessa teoria é a crença de que camisas sujas poderiam dar origem a ratos. Outro exemplo é o lodo dos rios, que poderia dar origem à alguns anfíbios e répteis.


Apesar de parecer absurda, essa teoria era aceita até meados do século XIX e representava o pensamento em uma época que poucos recursos tecnológicos existiam. Até esse momento não se tinha conhecimento de células, gametas e, muito menos, de mecanismos evolutivos e genéticos. Assim sendo, toda teoria era criada apenas a partir de observações dos acontecimentos do dia a dia.

Já a teoria da biogênese, por sua vez, surgiu para contrapor a ideia de que a matéria bruta poderia originar um novo ser. Segundo a biogênese, todos os seres vivos são originados de outros seres vivos preexistentes, ou seja, um rato não pode nascer a não ser de outro rato. Espécies de anfíbios e répteis só podem nascer de espécies preexistentes desses animais.


Essa ideia hoje é bem entendida por todos, entretanto, para refutar a teoria da abiogênese, diversos pesquisadores dedicaram anos de estudo para a compreensão dessa questão. Os estudos mais marcantes realizados para explicar a biogênese foram feitos por Francesco Redi e Pasteur.

Queda da abiogênese

Francesco Redi (1626-1697), um médico Italiano, realizou alguns experimentos que comprovaram que a teoria da geração espontânea estava errada. Na teoria, vermes brotavam de cadáveres e alimentos podres. Ele observou que esses vermes não brotavam, mas sim se originavam de ovos que eram depositados pelas moscas.
Em seu experimento utilizou frascos, cadáveres de animais e pedaços de carne. Cada frasco continha carne e cadáver. Alguns frascos foram vedados com gaze e outros não. Nos frascos vedados, não houve formação de larvas, mas nos frascos em que o conteúdo ficou exposto, muitas larvas se desenvolveram, pois as moscas entravam e saíam com liberdade.
Mesmo após isso, alguns cientistas insistiam na teoria da abiogênese. John Needan, em 1745 afirmou que os seres vivos surgiam por geração espontânea graças a uma força vital. Ele realizou um experimento onde preparou um caldo nutritivo, colocou em alguns frascos, ferveu por 30 minutos e os vedou com rolha de cortiça. Mesmo assim, depois de alguns dias apareceram alguns micro-organismos no caldo. Needan acreditava que a fervura e a vedação da rolha eram suficientes para impedir a entrada de micro-organismos.
Mais tarde, Lazzaro Spallanzani repetiu os experimentos e concluiu que a vedação utilizada e o tempo de fervura eram insuficientes para matar os micro-organismos. Needam se defendeu dizendo que o tempo prolongado de fervura destruía a força vital do caldo nutritivo.

O fim da abiogênese

Louis Pasteur, na década de 1860, realizou experimento que derrubou de vez a teoria da abiogênese. Realizou experimentos utilizando frascos de vidro que possuíam o gargalho semelhante à pescoços de cisne. Dentro havia um caldo nutritivo. Esses frascos com caldo foram fervidos e deixados em repouso por alguns dias. Não houve formação de micro-organismos, pois a água que evaporou do caldo ficou retida nas paredes do gargalo e funcionou como um filtro de ar, e os micro-organismos ficavam retidos nele, não entrando em contato com o caldo. Pasteur quebrou os gargalos e deixou o caldo em contato com o ar. Após alguns dias ele observou o desenvolvimento de micro-organismos no caldo, que antes estavam no ar.




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