terça-feira, 28 de novembro de 2017

PARÓDIA

Essa musica música para auxiliar na fixação do conteúdo -classificação das plantas.

REINO PLANTAE (ANGIOSPERMAS)

O nome do grupo faz referência a plantas com sementes guardadas no interior de um fruto. Essa é a novidade evolutiva característica das angiospermas, a presença de frutos e flores

É o mais numeroso grupo de plantas atuais, variando de gramíneas a enormes árvores. Existem cerca de 235.000 espécies descritas e habitam todos os tipos de ambientes.
A divisão desse grande grupo tem sido questionada e está em discussão, mas por enquanto, podemos dividi-las em três grupo principais, o das monocotiledôneaseudicotiledôneas e dicotiledôneas basais, estas ultimas apresentam características primitivas, sendo consideradas remanescentes do grupo que deu origem tanto às monocotiledôneas quanto às eudicotiledôneas, e envolve apenas cerca de 3% das espécies de angiospermas.  

O grupo das eudicotiledôneas e das dicotiledônias basais estavam inicialmente contidas dentro do grupo das dicotiledôneas, que foi desmembrado por não ser monofilético.
A seguir as principais características dos dois principais grupos de angiospermas:
Monocotiledôneas:
  • Raízes fasciculadas;
  • Folhas com nervuras paralelas (paralelinérvea);
  • Sementes com 1 cotilédone;
  • Flores trímeras (múltiplas de 3);
  • Ciclo de vida curto (por causa da raiz pequena);
  • Crescimento primário;
Exemplos: Gramíneas, arroz, milho, cereais, centeio, trigo, aveia, cana, palmeiras, etc.
Eudicotiledôneas:
  • Raíz axial ou pivotante permitindo assim atingir maiores profundidades;
  • Folhas com nervuras geralmente reticuladas (nervuras ramificadas);
  • Flores tetrâmeras ou pentâmeras (múltiplas de 4 ou 5);
  • Semente com 2 cotilédones;
  • Ciclo de vida longo;
  • Crescimento secundário;
  • Podem apresentar caule lenhoso;
Exemplos: Leguminosas como amendoim, feijão, soja, lentilha e ervilha, além do ipê, do jacarandá, da roseira, da paineira, etc.
Vamos nos voltar agora para o ciclo reprodutivo dessas plantas, onde a flor é o aparelho de reprodução. Uma flor completa de angiosperma possui uma parte feminina e uma parte masculina, mas não por isso a parte masculina de uma flor fecunda a feminina da mesma. 

A parte masculina é chamada de androceu, e a feminina de gineceu. O primeiro é formado pelo conjunto dos estames, folhas modificadas, ou esporófilos, pois sustentam esporângios. São constituídos por um filete e pela antera.
A parte feminina, gineceu, é o conjunto de carpelos. Cada carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma zona alargada oca inferior designada ovário, local que contém óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. 

O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen, designada estigma. Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização (diferentemente da imagem representativa).
A polinização é essencial para a reprodução e perpetuação dessas plantas, seja através do vento, ou por outros agentes polinizadores, como pequenos mamíferos, aves ou os que mais se destacam, os insetos, dentre os quais estão as abelhas.

 As abelhas utilizam o pólen para seu sustento, e acabam ajudando as plantas quando levam o pólen de uma flor consigo e “acidentalmente” deixam que ele caia em outra flor quando estão pegando mais pólen. 

As abelhas são mais importantes do que muitos pensam, como disse Albert Einstein uma vez: “Se as abelhas desaparecerem, ao homem restarão apenas quatro anos de vida”.
Fora a divagação com as abelhas, hora de finalizarmos a fala sobre angiospermas apresentando seu ciclo de vida:

REINO PLANTAE (GIMNOSPERMAS)

Essas plantas são no vasculares e possuem sementes chamadas “nuas”. Isso pois elas não são envolvidas pelo ovário desenvolvido, (por um fruto), mas inseridas em uma camada superficial constituída por escamas reunidas, uma espécie de ramo com folhas modificadas, um estróbilo, que pode ter forma cônica em algumas árvores como nos pinheiros, sendo chamado de pinha. 
Esses estróbilos são as estruturas reprodutivas. Dessa forma, as gimnospermas são vegetais que não possuem frutos. Nesse grande grupo encontram-se os pinheiros e ciprestes, cicas, gnetáceas e gincobilobas, que são seres que vivem, preferencialmente em ambientes frios ou temperados.
Esses organismos possuem o esporófito como fase predominante no seu ciclo, e reúnem espécies monóicas ou dióicas, porém com reprodução sexuada:
– As monóicas caracterizam-se por manifestar em uma mesma planta, tanto estróbilos masculinos quanto femininos, que possuem, respectivamente, estruturas diferenciadas chamadas de microsporângio e megasporângio. O primeiro origina o grão de pólen e o segundo o óvulo. Normalmente os estróbilos masculinos se dispõem próximo à base da copa arbórea, e os estróbilos femininos mais em direção ao ápice.
– As dióicas representam espécies onde os distintos estróbilos são formados em diferentes indivíduos, uma planta masculina e outra feminina.


O ciclo de vida dessas plantas é mais complexo que o dos vistos anteriormente, por isso, para melhor entendimento. A reprodução desses vegetais depende da polinização pelo vento, que leva os grãos de pólen até os óvulos fixos nas árvores.

REINO PLANTAE ( BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS)

As BRIÓFITAS são plantas não vasculares (sem vasos condutores) que incluem musgos, hepáticas e antóceros. Em seu nível de organização, as briófitas se situam entre as algas verdes (das quais há grande probabilidade de sua descendência) e entre as plantas vasculares inferiores mais simples, como os licopódios.

A diferença das plantas superiores, o gametófito (a forma sexual), é a geração dominante. Já o esporófito (forma assexuada) se desenvolve sobre o gametófito e permanece quase que completamente dependente deste. Nas briófitas não há tecidos verdadeiros de condução, como existe nas samambaias e plantas superiores.

Algumas espécies de briófitas são aquáticas e outras são capazes de sobreviver em regiões ardias e secas. Embora seu tamanho varie de microscópico a 30 cm, a briófita média mede aproximadamente entre 1,2 e 5 cm, variando sua coloração, que pode ser verde, negra e até quase incolor.

As hepáticas são as briófitas mais primitivas e possuem uma forma plana, algumas vezes, sua espessura é de apenas uma célula. 

Os musgos possuem uma forma central que lembra um caule, do qual se desprendem pequenas folhas e que se prolonga em algumas estruturas denominadas rizomas. No entanto, apesar de possuírem estas estruturas, as briófitas absorvem a água diretamente da base sobre a qual crescem, ou, do próprio ar.

A REPRODUÇÃO NAS BRIÓFITAS 

As briófitas reproduze-se por alternância de gerações ou metagênese. Nesse ciclo reprodutivo observam-se:
  • uma fase HAPLÓIDE, produtora de gametas e denominada gametófito. O gametófito constitui a geração mais complexa de ciclo, sendo a fase mais desenvolvida e duradoura, uma vez que permanece vivo após a produção dos gametas. 
  • e uma fase diplóide, produtora de esporos e denominada esporófito. O esporófito representa a geração menos complexa e tem vida passageira, uma vez que degenera após produzir e liberar os esporos.
O gametófito de um musco é dotado de: rizóide; uma caulóide delicado; filóides rudimentares e clorofilados. Já o esporófito, que não é clorofilado, possui uma hasta cujo ápice se diferencia numa estrutura denominada cápsula, onde os esporos são produzidos.

   
  • ANTERÍDIO: gametângio masculino, produtor de gametas pequenos, biflagelados e móveis, denominado anterozóides.
  • ARQUEGÔNIO: gametângio feminino, produtor de gameta grandes e imoveis, denominado oosferas.
O CICLO DE VIDA DO MUSGO

esporófito (2n) possui o esporângio, o qual produz esporos (n) por meiose. Os esporos irão germinar e formar o protonema (n) (gametófito jovem/planta jovem). Quando o gametófito jovem cescer, se transformará no gametófito adulto (n). Nas briófitas, os gametófitos em geral têm sexos separados.

No gametófito adulto masculino haverá o Anterídeo [que produz o anterozóide (n)] e no gametófito adulto feminino haverá o Arquegônio [que produz a oosfera (n)].

O Anterídeo vai liberar os anterozóides os quais se encontrarão com a com a oosfera. Para que esse encontro ocorra, além da presença de água, haverá também a presença de substâcias químicas (liberadas pela oosfera) para direcionar o desloamento do anterozóide, ou seja: fecundação do tipo Oogamia (presença de água) e o Quimiotaquitismo.                                                                                                                                            
Quando o anterozóide se encontra com a oosfera, haverá a formação do zigoto (2n). O zigoto foi formado dentro do Arquegônio o qual se encontra dentro do gametófito feminino.
O zigoto começa a fazer mitose (crescimento/desenvolvimento/reprodução assexuada) produzindo o novo esporófito portanto, o esporófito só se desenvolve sobre o gametófito feminino.

AS PTERIDÓFITAS

Samambaias, avencas e xaxins  são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas.As pteridófitas são plantas diferentes das briófitas pelo fato de já possuírem um sistema vascular. 
Por esse fato, possuem uma estatura um pouco maior que os musgos, porém pequena se comparada com as angiospermas. Vivem em ambientes úmidos, possuem raiz e caule definido, podendo ser epífias (vivem sobre o tronco de árvores) ou aquáticas. Os principais exemplos de pteridófitas são as samambaias e as avencas.
A estrutura principal de uma pteridófita é o esporófito, que possui várias pequenas estruturas relativamente circulares chamadas soros, responsáveis pelo processo de reprodução. Nessa época, os soros tornam-se pardos e em seu interior são produzidos os esporos, que levados pelo vento, germinam e dão origem a uma nova planta, isso se houver condições ideais.

Essas plantas são importantes, pois servem na ornamentação de ambientes, na fabricação de xaxins e no âmbito ecológico, pois são a base da cadeia alimentar de muitos seres vivos.
Essas plantas são importantes, pois servem na ornamentação de ambientes, na fabricação de xaxins e no âmbito ecológico, pois são a base da cadeia alimentar de muitos seres vivos.
EXEMPLO DE 1 SAMANBAIA  2 XAXIM
exemplo 1
exemplo 2 

CICLO DE VIDA DAS SAMAMBAIAS 

As estruturas chamadas de anterídeo e arquegônio são respectivamente estruturas masculina e feminina, formadas ambas num gametócito hermafrodita, ou então, podem ser anterídeos formados em um microgametófito (gametófito masculino) e arquegônios formados em um megagametófito (feminino).  Os anterídeos, como mostra a figura, liberam, quando maduros, os anterozóides, gametas masculinos que fecundarão, cada um a um arquegônio, formando um zigoto.

TRABALHO FEITO EM SALA DE AULA SOBRE AS ALGAS



REINO PLANTAE (ALGAS PLURICELULARES)

   O reino Plantae  ou Metphyta compreende os organismos eucariontes pluricelulares e autótrofos. Sendo fotossintetizantes, os componentes desse reino, juntamente com as cianobactérias e as algas protistas, constituem os grandes produtores de matéria orgânica que nutri direta ou indiretamente os seres vivos.                                                                                 Assim, a manutenção de vida no planeta, alem de fornecer gás oxigênio necessário para a atividade aeróbica. Nesse reino estão incluídas as algas pluricelulares, as briófitas, as pteridófitas, as gimnospermas e as angiospermas.                                                                     As algas pluricelulares compreendem  as clorófitas ou algas verdes, as rodófitas ou algas vermelhas e as feófitas ou algas pardas.

AS CLORÓFITAS 
Representam um grupo diversificado, em que se incluem especies unicelulares e pluricelulares predominante aquática, podendo ser marinha ou dulcícolas.
Existem também algumas espécies terrestre vivendo, por exemplo, sobre troncos úmidos de certas árvores.
O pigmento que predomina nessas algas é a clorofila, que lhes confere a cor verde, mas pode também conter outros pigmentos, como a xantofila que é um pigmento amarelado e os carotenos que é um pigmento alaranjados.
Entre  as clorófitas mais conhecida citamos a Spirogyra, muito comum nos charcos e rios, e a Ulva, alga marinha conhecida como alface do mar, que é consumida em alimentos.
Como as demais algas desse reino as clorófitas possuem células com membrana celulósica ou parede celular, em que o principal componente é a celulose.
A reprodução das algas verdes pode ser assexuada ou sexuada.
Exemplos de clorófitas (1 Spiroghra) (2 Ulva)
1                                                                  2
                              

AS RODÓFITAS 
Elas são pluricelulares, marinhas e geralmente macroscópicas.
Seu pigmento predominante a ficoeritrina, responsável pela sua coloração avermelhada.
Entre os inúmeros exemplos de rodófitas, podemos considerar a Porphyra, usado como alimento, e o Gelidium, do qual se extrai uma substancia Ágar,de grande aplicação como substrato de cultura microbiana e como componente em gelatinas, balas e outros alimentos. 
Exemplo de rodófitas 

AS FEÓFITAS 
São pluricelulares, macroscópicas e geralmente marinhas.
 As feófitas ou algas pardas têm como pigmento predominante a fucoxantina, um pigmento marrom responsável por sua coloração 
Entre as feófitas mais conhecidas, podemos considerar os Sargaços, algas que chegam a atingir mais de 4 metros de comprimento.
Depois que elas são ressecadas e moídas, elas fornecem um adubo muito rico em sais de nitrogênio, fosforo, potássio e iodo.
As algas pardas do gênero Laminaria também constituem exemplos de algas utilizadas como alimento.  
A reprodução das rodófitas e das feófitas ocorre por alternância de gerações. A partir das briófitas, veremos com mais detalhes esse to de reprodução.
Exemplo de feófitas:

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

REINO FUNGI

Reino Fungi é formado pelos fungos que conhecemos como mofos, bolores e cogumelos. Eles são seres eucariontes podendo ter uma ou mais células, unicelular e pluricelular respectivamente. Eucariontes são os seres que, em suas células, possuem a carioteca, uma membrana que separa o núcleo (que contém o material genético) do citoplasma da célula (onde ficam as demais organelas). Os fungos têm muitas interações com o ser humano. Eles são usados na medicina (base do antibióticopenicilina), são diretamente consumidos na alimentação como shimeji e champignon ou indiretamente consumidos como em pães e bebidas alcoólicas, pois são usados para fermentação; e podem causar doenças como a micose.

Todos os seres desse reino são heterotróficos, ou seja, não produzem seu próprio alimento, precisando de obter energia de outros lugares. Para isso eles podem se associar com outros seres, por exemplo algas e raízes de plantas formando na ordem os líquens e as micorrizas. Nessas associações os fungos conseguem alimento e fornecem alguns nutrientes beneficiando os dois seres (mutualismo). Eles também se alimentam de materiais em decomposição e podem ser parasitas. Os fungos realizam digestão extracelular, liberação enzimas que digerem o alimento que é absorvido e distribuído pelo corpo por difusão.

Os fungos fazem respiração aeróbia utilizando oxigênio na troca gasosa. Porém alguns são capazes de respirar mesmo na ausência de oxigênio fazendo respiração anaeróbia, ou fermentação, como no caso das leveduras que ao invés de oxigênio acabam usando açúcar para obtenção de energia.

Os seres pluricelulares, como os cogumelos, apresentam o corpo de frutificação (parte que fica acima do solo e é visível a olho nu). Abaixo do solo estão as hifas que se fixam no solo como se fossem raízes e juntas formam o micélio. É das hifas que surgem os corpos de frutificação. Os fungos unicelulares são as leveduras (usadas para fermentação).

A reprodução dos fungos pode ser tanto sexuada quanto assexuada. A sexuada acontece somente em fungos pluricelulares onde ocorre a troca de material genético através da fusão de hifas. A reprodução assexuada pode ser feita tanto por fungos unicelulares quanto pluricelulares. Na sexuada não ocorre troca de material genético e pode ocorrer nos seres unicelulares por meio de brotamento no qual um novo ser brota no corpo de outro já existente e se solta depois de um período. Nos seres pluricelulares ocorre por separação dos micélios, que se desprende do indivíduo principal e dá início a outros seres e por esporulação, no qual ocorre a dispersão dos esporos que estão nos corpos de frutificação.

Dentro desse reino existem quatro grandes divisões com grandes relevâncias ao ser humano: Zygomycota, Ascomycota, Basidiomycota e Deuteromycota.
O primeiro inclui fungos pluricelulares fazendo parte os bolores, mofos e os fungos que fazem associação com raízes de plantas. Os ascomicetos podem ser uni ou pluricelulares e incluem as leveduras e os que fazem associação com algas. Dentro dos basidiomicetos estão os cogumelos, fungos pluricelulares. Os deuteromicetos são fungos que só fazem reprodução assexuada e estão nessa divisão os fungos causadores de doenças como micoses, candidíase e frieiras.

REINO PROTISTA

Reino Protista inclui os protozoários, propriamente ditos, e algumas algas. Protozoários são, em sua grande maioria, microscópicos seres eucariontes (possuem carioteca) e heterotróficos que vivem em ambientes aquáticos e úmidos. Eles podem viver sozinhos ou formar colônias tendo nestes uma diferenciação das células especializadas de reprodução.

A digestão desses seres é intracelular. Eles lançam pseudópodes (projeção da membrana celular) para englobar o alimento. Dentro dessa bolsa, fagossomo, onde fica o alimento são lançadas enzimaspara digestão. Quando o fagossomo está com enzimas passa a ser chamado de fagolisossomo, lançando o que não foi digerido para fora da célula. Além do vacúolo (bolsa) para digestão, os protozoários também têm um vacúolo que regula a entrada e saída de água (vacúolo contrátil), uma vez que eles não têm proteção física contra perda de água. Esse controle é chamado de osmorregulação.



Eles se reproduzem de forma assexuadapelo processo chamado de bipartição (cissiparidade ou divisão binária), quando um indivíduo se divide em dois. Há também os que se reproduzem sexuadamente. Nesse caso os indivíduos ficam lado a lado para trocar o material genético, guardam e depois de se separarem, se dividem formando novos indivíduos.

Os protozoários são classificados conforme o movimento usado para a locomoção. Os Sarcodina se locomovem por pseudópodes, os Mastigophora por flagelos (filamentos longos), os Ciliophora por cílios (filamentos curtos) e Sporozoa que não tem nenhuma estrutura para se locomover.

Esses seres são responsáveis por diversas doenças nos seres humanos, como por exemplo, a doença de Chagas (causada pelo Trypanosoma cruzi e transmitida pelo inseto barbeiro), a leishmaniose(causada pelo Leishmania brasiliensis e transmitida pelo mosquito palha), a malária (causada pelo Plasmodium sp. e transmitida pelo mosquito Anopheles).

Dentro dos protistas classificados como algas estão seres que formaram endossimbiose. Este processo ocorre quando um ser engloba outro e este passa a viver lá dentro em uma relação na qual os dois seres saem ganhando. As algas desse reino são seres uni e pluricelulares que vivem em ambientes aquáticos e fazem fotossíntese e por causa da endossimbiose podem ter os mais diversos tipos de clorofila.
Elas formam seis filos: DinophytaEuglenophytaHaptophytaRysophytaRhodophyta e Chlorophyta. Alguns impactam mais o homem do que outros.

O primeiro deles, os dinoflagelados, tem dois flagelos e abaixo da membrana plasmática contém placas duras de celulose, e o número e a forma como elas estão os identifica. Em condições ambientais desfavoráveis eles podem formar cistos para que resistam e possam ir para outros ambientes e ás vezes formam a conhecida maré vermelha.

REINO MONERA

O Reino Monera compreende as bactérias e as cianobactérias, organismos unicelulares procariontes (sem membrana nuclear que envolve o material genético em uma série de organelas como as que existem nas células dos outros seres vivos). 

Os procariontes são classificados em dois grupos, baseados na análise do RNA e em outras características: Archaea (arqueobactérias) e Bactéria, ou Eubactéria. Estes primeiras, com um número pequeno de representantes, geralmente vivem em ambientes extremos, como gêigeres, águas extremamente salinas, tratos digestórios e pântanos.
Dependendo da literatura consultada, os grupos Archaea e Eubacteria podem ser considerados como sendo Reinos; ou Domínios.As cianobactérias, pertencentes ao grupo das Eubacterias, formam colônias através de células que se apresentam isoladas ou agrupadas; e possuem uma membrana plasmática que envolve o citoplasma gelatinoso. 
A sede da síntese de proteínas é formada pelos ribossomos, encontrados no citoplasma. 
 O material genético é formado por cromossomos dispersos no citoplasma. São encontradas lamelas membranosas contendo pigmentos fotossintetizantes, na porção periférica do citoplasma: xantofila (amarelo), caroteno (avermelhado), clorofila (verde), ficocianina (azul). 

As cianobactérias são encontradas em água doce, água salgada, troncos de árvores, rochas, fontes termais e reproduzem-se assexuadamente por bipartição ou cissiparidade. 
   As bactérias são encontradas na água, no ar, no solo, nos objetos, na superfície e no interior de outros seres vivos. As bactérias podem ser heterótrofas ou autótrofas. As heterótrofas podem realizar os vários tipos de fermentação e vários tipos de respiração, como a aeróbia e a anaeróbia. 

Dentre as autótrofas existe grande diversidade de mecanismos, como a quimiossíntese e a fotossíntese. As bactérias reproduzem-se assexuadamente por bipartição. Processo este, que origina em milhares de outras bactérias, dependendo das condições ambientais adequadas. Apresentam formas diversas como: cocos (esféricas), bacilos (alongadas), espirilos (em forma de espiral), e vibriões (forma de vírgula).


PARÓDIA EXPLICANDO UM POUCO MAIS.

VÍRUS

Os vírus (do latim “veneno” ou “toxina”), são denominados de parasitas intracelulares obrigatórios, pois apenas se reproduzem no interior de células. Diferentemente de todos os seres vivos, esses organismos não possuem célula e metabolismo próprio. Entretanto, em virtude da capacidade de se autoduplicar e possuir variabilidade e ácidos nucleicos, outros especialistas consideram esses organismos como seres vivos.

→ Estrutura do vírus
Com a visualização dos vírus, foi possível conhecer sua estrutura, que é relativamente simples quando comparada com a das células eucarióticas, por exemplo.Esses organismos são formados por duas partes principais: o material genético, que normalmente é o DNA ou o RNA, raramente os dois, e uma capa proteica (capsídeo).
O capsídeo pode apresentar diferentes simetrias, tais como a icosaédrica, helicoidal ou complexa. Na simetria icosaédrica, observa-se que o capsídeo assume uma forma similar a de um icosaedro, ou seja, um poliedro formado por 20 faces, 12 vértices e 30 arestas. Como exemplo desse tipo de vírus, podemos citar o herpesvírus e o rinovírus. A simetria helicoidal, por sua vez, apresenta o capsídeo com formato de hélice, como é caso do vírus da raiva e da gripe. Por fim, o vírus de simetria complexa apresenta uma morfologia bastante distinta que não se encaixa em nenhum dos outros tipos. O exemplo mais típico desse tipo de vírus são os bacteriófagos.
Alguns vírus possuem, além do capsídeo, outra estrutura que reveste o vírus denominada de envelope. O envelope viral, que é constituído por lipídios, proteínas e carboidratos, é formado a partir da membrana da célula infectada. Como exemplo de vírus envelopado, podemos citar o HIV, o vírus causador da AIDS.

Observe a estrutura de um vírus envelopado


→ Replicação viral
Os vírus reproduzem-se apenas no interior da célula de um hospedeiro, uma vez que não possuem metabolismo próprio. Ao atingir uma célula e parasitá-la, uma série de processos ocorre até que o vírus consiga fazer com que a célula trabalhe a seu favor.
De uma maneira geral, podemos dividir a replicação viral nas seguintes etapas:
1- Adsorção: Etapa em que o vírus liga-se à receptores de membrana na célula hospedeira;
2- Penetração: Etapa em que o vírus adentra a célula;
3- Desnudamento: Etapa em que ocorre a remoção do capsídeo e a liberação do material genético;
4- Transcrição e tradução: Etapa em que ocorre a formação de proteínas dos vírus;
5- Maturação: Ocorre a formação de novas partículas virais;
6- Liberação: Vírus sai do interior da célula pronto para parasitar outras;
→ Exemplos de doenças causadas por vírus
Os vírus podem infectar qualquer ser vivo, desde os unicelulares, como bactérias, até pluricelulares, como os humanos. A infecção nos humanos é responsável por várias doenças. Veja a seguir alguns exemplos de infecções virais:
AIDS – Agente etiológico: HIV (Vírus da Imunodeficiência humana)
Catapora – Agente etiológico: Varicela-zóster
Gripe – Agente etiológico: Influenza
Herpes bucal – Agente etiológico: HSV-1 (Vírus Herpes Simples tipo 1)
Herpes genital – Agente etiológico: HSV-2 (Vírus Herpes Simples tipo 2)
Poliomielite – Agente etiológico: Poliovírus
Raiva – Agente etiológico: Vírus da raiva
Resfriado – Agente etiológico: Rinovírus e outros tipos
Rubéola – Agente etiológico: Vírus da Rubéola

TAXONOMIA

Reino-filo-classe-ordem-família-gênero-especie 

O sistema natura de Lineu

Em 1735, o cientista sueco Carl von Linné, ou Lineu, (1707-1778) propôs um sistema de classificação que ficou conhecido por sistema natural. Lineu era bastante religioso e sua proposta buscava reproduzir o que ele acreditava ser a ordem divina da criação dos seres vivos.Lineu classificou uma enorme variedade de seres vivos e, por isso, é considerado por muitos o “pai” da taxonomia moderna. Lineu acreditava que os seres vivos haviam sido criados por Deus e, portanto, que as espécies não mudavam ao longo do tempo. A partir da teoria de Darwin sobre a seleção natural, como veremos no próximo capítulo, um novo critério para classificação teve de ser adotado, para que fossem consideradas as relações de parentesco evolutivo das espécies. Esse critério deveria, portanto, considerar que as espécies se transformam ao longo do tempo.                                                                    Essa mudança implicou em novas interpretações da taxonomia e da nomenclatura propostas por Lineu, muito embora as bases propostas por ele ainda sejam usadas.

As categorias de classificação – Grupos taxonômicos

As categorias de classificação dos seres vivos (grupos taxonômicos) propostas por Lineu, e usadas até hoje, são: espécie, gênero, família, ordem, classe, filo e reino (da menos abrangente para a mais abrangente).
Espécie é um grupo de organismos semelhantes que, em condições naturais, são capazes de acasalar e produzir descendentes férteis. 
Quando diferentes espécies apresentam muitas semelhanças entre si, elas são reunidas em um grupo mais abrangente, formando uma nova categoria, chamada gênero.                                                                                                                                                                   São conhecidas, atualmente, por volta de um milhão e setecentas mil espécies de seres vivos. Para nomeá-las, utiliza-se o sistema de nomenclatura criado por Lineu. no qual cada espécie apresenta um nome científico. De acordo com esse sistema de nomenclatura, que obedece a certas regras, os nomes científicos são formados por duas palavras, em latim. Por esse motivo também é conhecido por sistema binomial.

Duas palavras indicam o nome científico da espécie. A primeira palavra indica o gênero a que o organismo pertence e deve começar com letra maiúscula. A segunda palavra deve começar com letra minúscula e sempre vir acompanhada da primeira. Os nomes científicos devem aparecer destacados do resto do texto, podendo ser escritos em itálico, em negrito ou grifados.Quando se conhece apenas o gênero, costuma–se colocar “sp.’ que significa uma “espécie do gênero”, e deve vir sem nenhum destaque (itálico, negrito ou grifo). Por exemplo, leão e tigre podem ser chamados de Panthera sp. Os nomes populares são aqueles usados em conversas ou textos informais, sem caráter científico. Como os nomes populares podem variar de uma região para outra, os nomes científicos são mais indicados para se fazer classificações, pois são universais, ou seja, são iguais em qualquer região do planeta. Por exemplo: macaxeira, aipim e mandioca-mansa são diferentes nomes populares usados no Brasil para se referir à planta Manihot esculenta.                                                                                   
Para entender melhor o sistema natural de Lineu, veja um exemplo com três espécies brasileiras, cujos nomes populares são: raposa-do-campo, graxaim–do-campo e cachorro-do-mato.

De acordo com o sistema natural de classificação de Lineu, um conjunto de diferentes gêneros com organismos que apresentam características em comum são agrupados em outra categoria, mais abrangente, chamada família. Os gêneros a que pertencem a raposa-do-campo, o graxaim-do-campo e o cachorro-do-mato são semelhantes o suficiente para serem agrupados em uma mesma família, chamada Canidae (do latim canis = cão; e o sufixo idae = relativo à família).                                                                                                  Para Lineu, além das três categorias de classificação já mencionadas – espécie, gênero e família existem outras mais abrangentes: ordem, classe, filo reino.                                                                                                                                                                  ordem compreende as diferentes famílias que apresentam seres vivos com algumas características em comum. Um panda e uma raposa, por exemplo, pertencem a famílias diferentes, porém se agrupam na mesma ordem: Carnivora (do latim carne = carne; vorare = devorar). Outra ordem de animais é a dos primatas, que inclui, além dos seres humanos, os gorilas, os chimpanzés, os orangotangos e todos os macacos conhecidos, entre outros animais.
classe reúne as diferentes ordens que apresentam seres vivos com algumas características em comum. Os animais da ordem Carnívora e os animais da ordem dos Primatas pertencem à classe Mammalia (ou mamíferos). Essa classe reúne todos os animais que apresentam, entre outras características, glândulas mamárias (mamas) e pelos distribuídos pela superfície do corpo.
filo compreende as diferentes classes que apresentam seres vivos com características em comum. Os mamíferos, por exemplo, pertencem ao filo Chordata (Cordados). 
reino é a categoria mais abrangente e compreende os diferentes filos que apresentam seres vivos com características em comum. No caso do filo dos Cordados, todos pertencem ao reino Metazoa ou Animal.
Além das categorias propostas por Lineu, utiliza-se hoje uma mais abrangente, que pode agrupar reinos de seres vivos, chamada DomínioNo caso do reino Metazoa, do reino Proctista, do reino Plantae e do reino Fungi, todos pertencem ao domínio Eukarya.
O esquema a seguir mostra a posição da raposa-do-campo nos diferentes grupos taxonômicos, junto a outros exemplos de espécies de seres vivos.