terça-feira, 28 de novembro de 2017

REINO PLANTAE ( BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS)

As BRIÓFITAS são plantas não vasculares (sem vasos condutores) que incluem musgos, hepáticas e antóceros. Em seu nível de organização, as briófitas se situam entre as algas verdes (das quais há grande probabilidade de sua descendência) e entre as plantas vasculares inferiores mais simples, como os licopódios.

A diferença das plantas superiores, o gametófito (a forma sexual), é a geração dominante. Já o esporófito (forma assexuada) se desenvolve sobre o gametófito e permanece quase que completamente dependente deste. Nas briófitas não há tecidos verdadeiros de condução, como existe nas samambaias e plantas superiores.

Algumas espécies de briófitas são aquáticas e outras são capazes de sobreviver em regiões ardias e secas. Embora seu tamanho varie de microscópico a 30 cm, a briófita média mede aproximadamente entre 1,2 e 5 cm, variando sua coloração, que pode ser verde, negra e até quase incolor.

As hepáticas são as briófitas mais primitivas e possuem uma forma plana, algumas vezes, sua espessura é de apenas uma célula. 

Os musgos possuem uma forma central que lembra um caule, do qual se desprendem pequenas folhas e que se prolonga em algumas estruturas denominadas rizomas. No entanto, apesar de possuírem estas estruturas, as briófitas absorvem a água diretamente da base sobre a qual crescem, ou, do próprio ar.

A REPRODUÇÃO NAS BRIÓFITAS 

As briófitas reproduze-se por alternância de gerações ou metagênese. Nesse ciclo reprodutivo observam-se:
  • uma fase HAPLÓIDE, produtora de gametas e denominada gametófito. O gametófito constitui a geração mais complexa de ciclo, sendo a fase mais desenvolvida e duradoura, uma vez que permanece vivo após a produção dos gametas. 
  • e uma fase diplóide, produtora de esporos e denominada esporófito. O esporófito representa a geração menos complexa e tem vida passageira, uma vez que degenera após produzir e liberar os esporos.
O gametófito de um musco é dotado de: rizóide; uma caulóide delicado; filóides rudimentares e clorofilados. Já o esporófito, que não é clorofilado, possui uma hasta cujo ápice se diferencia numa estrutura denominada cápsula, onde os esporos são produzidos.

   
  • ANTERÍDIO: gametângio masculino, produtor de gametas pequenos, biflagelados e móveis, denominado anterozóides.
  • ARQUEGÔNIO: gametângio feminino, produtor de gameta grandes e imoveis, denominado oosferas.
O CICLO DE VIDA DO MUSGO

esporófito (2n) possui o esporângio, o qual produz esporos (n) por meiose. Os esporos irão germinar e formar o protonema (n) (gametófito jovem/planta jovem). Quando o gametófito jovem cescer, se transformará no gametófito adulto (n). Nas briófitas, os gametófitos em geral têm sexos separados.

No gametófito adulto masculino haverá o Anterídeo [que produz o anterozóide (n)] e no gametófito adulto feminino haverá o Arquegônio [que produz a oosfera (n)].

O Anterídeo vai liberar os anterozóides os quais se encontrarão com a com a oosfera. Para que esse encontro ocorra, além da presença de água, haverá também a presença de substâcias químicas (liberadas pela oosfera) para direcionar o desloamento do anterozóide, ou seja: fecundação do tipo Oogamia (presença de água) e o Quimiotaquitismo.                                                                                                                                            
Quando o anterozóide se encontra com a oosfera, haverá a formação do zigoto (2n). O zigoto foi formado dentro do Arquegônio o qual se encontra dentro do gametófito feminino.
O zigoto começa a fazer mitose (crescimento/desenvolvimento/reprodução assexuada) produzindo o novo esporófito portanto, o esporófito só se desenvolve sobre o gametófito feminino.

AS PTERIDÓFITAS

Samambaias, avencas e xaxins  são alguns dos exemplos mais conhecidos de plantas do grupo das pteridófitas.As pteridófitas são plantas diferentes das briófitas pelo fato de já possuírem um sistema vascular. 
Por esse fato, possuem uma estatura um pouco maior que os musgos, porém pequena se comparada com as angiospermas. Vivem em ambientes úmidos, possuem raiz e caule definido, podendo ser epífias (vivem sobre o tronco de árvores) ou aquáticas. Os principais exemplos de pteridófitas são as samambaias e as avencas.
A estrutura principal de uma pteridófita é o esporófito, que possui várias pequenas estruturas relativamente circulares chamadas soros, responsáveis pelo processo de reprodução. Nessa época, os soros tornam-se pardos e em seu interior são produzidos os esporos, que levados pelo vento, germinam e dão origem a uma nova planta, isso se houver condições ideais.

Essas plantas são importantes, pois servem na ornamentação de ambientes, na fabricação de xaxins e no âmbito ecológico, pois são a base da cadeia alimentar de muitos seres vivos.
Essas plantas são importantes, pois servem na ornamentação de ambientes, na fabricação de xaxins e no âmbito ecológico, pois são a base da cadeia alimentar de muitos seres vivos.
EXEMPLO DE 1 SAMANBAIA  2 XAXIM
exemplo 1
exemplo 2 

CICLO DE VIDA DAS SAMAMBAIAS 

As estruturas chamadas de anterídeo e arquegônio são respectivamente estruturas masculina e feminina, formadas ambas num gametócito hermafrodita, ou então, podem ser anterídeos formados em um microgametófito (gametófito masculino) e arquegônios formados em um megagametófito (feminino).  Os anterídeos, como mostra a figura, liberam, quando maduros, os anterozóides, gametas masculinos que fecundarão, cada um a um arquegônio, formando um zigoto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário