terça-feira, 28 de novembro de 2017

REINO PLANTAE (ANGIOSPERMAS)

O nome do grupo faz referência a plantas com sementes guardadas no interior de um fruto. Essa é a novidade evolutiva característica das angiospermas, a presença de frutos e flores

É o mais numeroso grupo de plantas atuais, variando de gramíneas a enormes árvores. Existem cerca de 235.000 espécies descritas e habitam todos os tipos de ambientes.
A divisão desse grande grupo tem sido questionada e está em discussão, mas por enquanto, podemos dividi-las em três grupo principais, o das monocotiledôneaseudicotiledôneas e dicotiledôneas basais, estas ultimas apresentam características primitivas, sendo consideradas remanescentes do grupo que deu origem tanto às monocotiledôneas quanto às eudicotiledôneas, e envolve apenas cerca de 3% das espécies de angiospermas.  

O grupo das eudicotiledôneas e das dicotiledônias basais estavam inicialmente contidas dentro do grupo das dicotiledôneas, que foi desmembrado por não ser monofilético.
A seguir as principais características dos dois principais grupos de angiospermas:
Monocotiledôneas:
  • Raízes fasciculadas;
  • Folhas com nervuras paralelas (paralelinérvea);
  • Sementes com 1 cotilédone;
  • Flores trímeras (múltiplas de 3);
  • Ciclo de vida curto (por causa da raiz pequena);
  • Crescimento primário;
Exemplos: Gramíneas, arroz, milho, cereais, centeio, trigo, aveia, cana, palmeiras, etc.
Eudicotiledôneas:
  • Raíz axial ou pivotante permitindo assim atingir maiores profundidades;
  • Folhas com nervuras geralmente reticuladas (nervuras ramificadas);
  • Flores tetrâmeras ou pentâmeras (múltiplas de 4 ou 5);
  • Semente com 2 cotilédones;
  • Ciclo de vida longo;
  • Crescimento secundário;
  • Podem apresentar caule lenhoso;
Exemplos: Leguminosas como amendoim, feijão, soja, lentilha e ervilha, além do ipê, do jacarandá, da roseira, da paineira, etc.
Vamos nos voltar agora para o ciclo reprodutivo dessas plantas, onde a flor é o aparelho de reprodução. Uma flor completa de angiosperma possui uma parte feminina e uma parte masculina, mas não por isso a parte masculina de uma flor fecunda a feminina da mesma. 

A parte masculina é chamada de androceu, e a feminina de gineceu. O primeiro é formado pelo conjunto dos estames, folhas modificadas, ou esporófilos, pois sustentam esporângios. São constituídos por um filete e pela antera.
A parte feminina, gineceu, é o conjunto de carpelos. Cada carpelo, ou esporófilo feminino, é constituído por uma zona alargada oca inferior designada ovário, local que contém óvulos. Após a fecundação, as paredes do ovário formam o fruto. 

O carpelo prolonga-se por uma zona estreita, o estilete, e termina numa zona alargada que recebe os grãos de pólen, designada estigma. Geralmente o estigma é mais alto que as anteras, de modo a dificultar a autopolinização (diferentemente da imagem representativa).
A polinização é essencial para a reprodução e perpetuação dessas plantas, seja através do vento, ou por outros agentes polinizadores, como pequenos mamíferos, aves ou os que mais se destacam, os insetos, dentre os quais estão as abelhas.

 As abelhas utilizam o pólen para seu sustento, e acabam ajudando as plantas quando levam o pólen de uma flor consigo e “acidentalmente” deixam que ele caia em outra flor quando estão pegando mais pólen. 

As abelhas são mais importantes do que muitos pensam, como disse Albert Einstein uma vez: “Se as abelhas desaparecerem, ao homem restarão apenas quatro anos de vida”.
Fora a divagação com as abelhas, hora de finalizarmos a fala sobre angiospermas apresentando seu ciclo de vida:

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